Vi hoje os espinhos de tantas rosas, de tantos maios.
As luzes são ao longe.
De um lado os canhões, do outro, poentes sem escolha.
(um preso sem culpa que é solto, poderá sentir-se alegre, sim, poderá!
mas nunca esquecerá uma hora, uma noite, de prisão. Nunca.)
Eu estou noutro lugar, só.
Lugar iluminado a meu gosto - entre oliveiras
e brisas de (muito)pensar
e pedras de andar (gastas)
e (inúteis) papéis de rasgar
- coisas, enfim, tão (re)conhecidamente minhas.
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
11 anos
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Aniv. mal lembrado 4.2.98
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1 comentário:
Ainda bens que tens gosto. :-))
Já imaginaste o que perderíamos se não o tivesses?
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