quinta-feira, abril 25, 2013

Por Abril de 1974 - 39 anos depois




Para que seja caminho de Sul que somos. 

Solares como sabemos ser.
Crescendo como o entendimento de uma criança, voltada ao mar e à claridade, à Liberdade.
Vinte e Cinco de Abril Sempre.

domingo, abril 21, 2013

Douro, em outro lugar formoso























Voltei, um acaso de juntar gente que se conhece, num lugar que foi da vida de alguns.

Há 20 e tal anos que não ia ali, torneando os montes, até chegar ao lado de lá que se avista:
5 ou que importa? 9 km de curvas e uma grande vontade de ir ou chegar eu que detesto curvas e me enjoo
eu assim eu assado eu estonteada de sol eu corria os olhos um tanto vesga de tonturas e contudo
eu tão feliz de vinhas.
Estas já quentes, as terras, videiras algemadas que se libertam em folhas alegres.

Tomara que um sonho me sonhasse
e eu pudesse ajudar a (re)construir um desejo. Resguardar um sítio.

Ouço o riso do rio e todos os seus pequenos afluentes, veios de continuidade dessa terra tão particular: nessas encostas, desde os Romanos que se faz vinho, havemos de resistir!!!

Nota importante por este ilustre POVO e contra estes governos agachados às cordas e às "tranches":
Portugal é um dos países no mundo com maior número de monumentos classificados como Património Mundial: 14 locais e regiões.

quarta-feira, abril 10, 2013

Chuva que (aqui) não pára


Sendo o xadrez da vida, um sopro, um engano,

com algumas luminosas abertas.

De um soneto de Correia Garção (1724-1772)

"Parou a chuva, correm sussurrando
Os torcidos regatos vagarosos;
Não me atrevo a sair, fico jogando."